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Sentada na sala

Penso na vida

Com o barulho ensurdecedor

Que fere meus ouvidos

Lembro-me dos tombos

Dos momentos que chorei de saudade

Dos palavrões

Dos xingamentos que fiz e recebi

Claustrofóbica com aquela prova

Intricada por levar a culpa por outra pessoa

Das amizades cafonas e modernas

Dos amores não correspondido

Que me fizeram sofrer nas noites de inverno

Das manhãs geladas de segunda-feira

E hoje sofro por você

O que fez acender a chama da esperança

No meu interior sombrio

Ainda não tive a horrendo oportunidade

De lhe dizer o quão você é ou ainda será importante para mim

[...]

Ass: Maria Gabriela