segunda-feira, 1 de março de 2010

Tremendo de frio,
porém estou aqui, na janela,
esperando meu amor passar.
Meus pelos eriçam
com o vento forte e gelado que passa pela pequena abertura da janela.
As horas passam.
A noite cai.
Você não aparece.
E eu fico ainda mais angustiada.
O frio sem merecimento.
As horas perdidas, sem merecimento.
Tudo em vão.
Fecho a janela devagar.
Derrumo o relógio no chão. 
Caminho devagar até meu quarto e jogo-me na cama.
Lágrimas escorrem, feito sangue derramado de meu coração.
Você não prometeu que viria, mas a esperança é última que morre.
Esperava mais de você.

Ass: Maria Gabriela

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