Não vejo a cor da "Boa sorte" á um bom tempo.
Sou caloura nessa escola nova e desconhecida.
Sem amigos. Sem professores. Sem meu diário.
Ando devagar e de cabeça baixa, temendo o que encontrar pela frente.
Piso no primeiro degrau da entrada da escola.
Todos os veteranos conversam animados e a noticia do dia é " A garota estranha e caloura", ou seja, eu.
Ao passar pela porta, tiro a blusa e mostro que sou tão perfeita quanto as lideres de torcida anorexas.
Vou ao armário com calma. Abro vagarosamente. Olho-me no espelho.
Deixei de ser aquela garota complexada de antigamente, pra ser a gostosa boa em matemática.
Pego meus livros da primera aula.
Esperando que qualquer garota diga "Nunca te vi por aqui", leve-me para meu destino, como se fossemos bons amigos.
Quando se tem 15 anos, tudo fica mais dificil, quando você muda de escola e principalmente perde seu único namorado pra sua melhor amiga.
Fecho o armário e deparo-me o o garoto mais lindo do mundo.
Olhos claros, feições perfeitas, boca rosada, bochechas coradas. Típico, capitão de futebol.
Deve obviamente namorar uma lider de torcida. Que na certa eu abomino.
Entorpecida pela beleza imobilizante de seu lindo rosto, sua voz sai como uma canção acustica.
"Nunca te vi por aqui. De onde veio?". Sem palavras, mostro-lhe meu registro e lá escrito o nome de minha cidade.
"Vamos te levo até a sala. Fazemos a aula de matemática e educação física juntos". Sem hesitar, pego meus livros que cairam no chão e ando ao seu lado em silencio.
Esperando furtivamente sermos mais que bons amigos no futuro.
Ass: Maria Gabriela.
"Nunca te vi por aqui. De onde veio?". Sem palavras, mostro-lhe meu registro e lá escrito o nome de minha cidade.
"Vamos te levo até a sala. Fazemos a aula de matemática e educação física juntos". Sem hesitar, pego meus livros que cairam no chão e ando ao seu lado em silencio.
Esperando furtivamente sermos mais que bons amigos no futuro.
Ass: Maria Gabriela.



Nenhum comentário:
Postar um comentário