quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Seguir em frente.



Sozinha. Afundando-me na escuridão. Caindo no pior dos infernos.
Libertar? Mas, libertar o que?
Sou apenas mais uma humana qualquer expulsa do mundo onde vive.
Aliás, onde viveria se tudo tivesse corrido conforme o planejado.
Foram meses de preparo físico. Dias e dias onde passei madrugadas empenha á saber mais sobre as criaturas fantásticas que iria enfrentar.
Mas, tudo foi em vão.
Quando menos esperava, eles já haviam partido para bem longe.
Não quiseram encarar a verdade de frente. Não quiseram saber o que eu realmente estava disposta á fazer.
Sim. Foi uma traição mais que terrivel. Eu era a humana guardiã. Eles confiavam em mim. Eu era a única que não poderia fazer isso.
Mas, como deixar eles acabarem com a raça humana?
Eles não estavam percebendo que a cada noite de caça, mais de dez pessoas eram mortas inocentementes. 
Não vi para onde correr.
Por mais que doesse, era preciso fazer isso.
Mas, eles me abandonaram sem motivos e sem sequer um "adeus".
Obviamente perceberam que eu andava sumida e não os acompanhava nos chás a tarde, onde eles observavam o por-do-sol misteriosamente.
Não queria que nada disso tivesse acontecido. Que eles parassem por um momento de acabar com a vida de pessoas inocentes e que nem faziam idéia do monstro que as esperavam. 
Até hoje não sei exatamente porque eu fui e sou a única da familia assim. E jamais vou descobrir.


Ass: Maria Gabriela

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